A região dos Bálcãs, ou península balcânica, compreende os países da Albânia, Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Croácia, Grécia, Bulgária, Romênia, Áustria e parte da Turquia. O nome surge da palavra turca que significa “montanha” e faz referência ao relevo da região, que é rodeado de montanhas do leste da Sérvia até o mar Negro.
Os países são visitados todos os anos pelos turistas devido às paisagens exuberantes, o relevo montanhoso (que reduz as áreas cultiváveis), vales, planícies e rios.
A parte norte e central dos Bálcãs têm um clima continental, marcado por invernos frios, verões mornos e chuvas bem distribuídas. Enquanto o sul e o litoral têm um clima mediterrâneo, com verões quentes, secos e invernos suaves. Por isso, a melhor época para visitar a região é no verão, entre os meses de junho e agosto, para aproveitar as praias. Mas todas as outras estações também possuem seu charme. O clima auxilia muito e faz com que até na primavera e no outono, quando a região está mais vazia, seja agradável a visita.
Para chegar à península não há voo direto desde o Brasil e a viagem dura em média 20h. Os aeroportos de Zagreb, Sarajevo, Skopie e Belgrado são os que possuem melhores preços e opções de voos.
A região era conhecida como uma interceptação de várias culturas. Foi fronteira entre as partes grega e latina no Império Romano e, em relação à religião, foi a separação entre o cristianismo ortodoxo, o catolicismo e o islamismo. Os Bálcãs foi a primeira região da Europa a presenciar a chegada de culturas agrícolas na Era Neolítica. Práticas de cultivo da agricultura e pecuária chegaram na região por meio do Crescente Fértil e espalharam-se para o noroeste da Panônia e da Europa Oriental.
Em relação à religião, os sérvios ao leste dos Bálcãs, foram convertidos ao cristianismo ortodoxo, sob influência de Constantinopla, enquanto os eslovenos e os croatas se converteram à religião católica romana.
A Sérvia já foi terra natal de 18 imperadores romanos. Os imperadores nasceram entre os séculos II e IV nas províncias romanas da região. O mais famoso deles foi Constantino, o Grande, fundador de Constantinopla.
Os otomanos controlaram a Macedônia por quase cinco séculos e deixaram sua marca com as muitas mesquitas e edifícios islâmicos que construíram. Destaque para o centro histórico de Skopie. A Mesquita Mustapha Pasha é um dos edifícios otomanos mais famosos da Macedônia.
Para quem é apaixonado por paisagens bucólicas e sonhadoras, a Albânia é o destino certo. O país tem vários pontos turísticos como patrimônios mundiais da UNESCO.
Montenegro é uma pequena república pouco visitada e que surpreende por suas belezas naturais e a arquitetura. As montanhas cobertas pela neve e a cor do mar impressionam qualquer um.
O país é considerado um dos lugares mais interessantes para viajar. Com suas praias paradisíacas, museus, galerias e arquitetura neoclássica, a Croácia rouba a cena e, assim como todos os países dos Bálcãs, promove uma visita ao passado imperdível.
A cidade de Mostar, um dos cartões-postais mais famosos do país, tem uma ponte muito famosa, original do século XVI. Ela foi reconstruída após os danos da guerra.
O país faz fronteira com a Itália e está localizado quase na Europa Central. A Eslovênia possui uma das capitais mais belas da Europa: Liubliana. A cidade é cortada pelo rio Ljubljanica e por várias pontes. Tem um clima agradável e, melhor ainda, a cidade, e o país como um todo, não é alvo dos turistas. Alguns dos pontos turísticos são a Ponte Tripla, o Castelo de Liubliana e o Museu Nacional de História Contemporânea